Chico (2011), de Chico Buarque

*Com a proximidade dos shows de Chico Buarque no Recife, me pareceu oportuno revisar e ampliar a resenha crítica do seu último álbum , que escrevi no ano passado.

Numa estra­té­gia atí­pica no mer­cado bra­si­leiro, a Biscoito Fino, empresa que dis­tri­bui os dis­cos iné­di­tos de Chico Buarque, deci­diu fazer uma pré-venda do novo tra­ba­lho, inti­tu­lado Chico, libe­rando mate­rial exclu­sivo dos bas­ti­do­res das gra­va­ções, entre­vis­tas com o com­po­si­tor e banda e as aguar­da­das músi­cas novas antes do lan­ça­mento ofi­cial do trabalho nas lojas. Foi algo inusitado: algumas músicas vazavam na internet, demonstrando a expectativa criada em torno da nova leva de inéditas do mais icônico compositor e letrista brasileiro. A cada dia, uma surpresa, fosse pela diversidade de gêneros musicas visitados, ou pela onipresença de rimas ricas e longe da obviedade. As aliterações nas letras eram nada menos que geniais. 

A pri­meira faixa divul­gada, Querido Diário, gerou grande ”polê­mica” por causa dos ver­sos ale­ga­da­mente de mau gosto: ‘Hoje pen­sei em ter reli­gião, de alguma ove­lha, tal­vez, fazer sacri­fí­cio, por uma está­tua ter ado­ra­ção, amar uma mulher sem ori­fí­cio’, che­gando a ser notí­cia numa revista de grande cir­cu­la­ção naci­o­nal, que já não nutria muita sim­pa­tia por Chico desde outra polê­mica a res­peito da pre­mi­a­ção do romance de sua auto­ria, Leite Derramado, no Prêmio Jabuti desse ano. Uma bobagem, um tanto gratuita. A música em questão era uma abertura solar, de harmonias invejáveis, no arranjo baseado em violão, e com um senso de humor bem curioso.

A segunda faixa do CD, deno­mi­nada Rubato, pala­vra ita­li­ana para ‘rou­bado’, fala de um com­po­si­tor que rouba can­ções e as refaz, dedi­cando a outras musas. É uma brin­ca­deira que rende uma can­ção divertida na sua progressão. Essa pequena é uma decla­ra­ção de amor nas entre­li­nhas, que se cons­trói nas com­pa­ra­ções dis­tan­tes entre um velho e uma jovem, com arran­jos que alu­dem ao blues. Tipo um baião é quase uma música de São João, ani­mada, com coro feminino no refrão. Finaliza com ver­sos cer­tei­ros: ‘Meu cora­ção, que você sem pen­sar, ora brinca de inflar, ora esmaga, igual que nem, fole de acor­deão, tipo assim num baião, do Gonzaga’.
Se Eu Soubesse, com par­ti­ci­pa­ção de Thaís Gulin, suposta namo­rada do com­po­si­tor, ganha novos arran­jos nesse álbum. É uma faixa que esteve pri­mei­ra­mente no segundo CD de Thaís. Aqui, Chico tem voz na mai­o­ria dos ver­sos, fazendo o inverso da pri­meira ver­são do dueto. O resultado deve dividir preferências entre uma versão e outra. Sem Você 2, dita con­ti­nu­a­ção da música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tem aquela melancolia expressa com uma beleza rara : ”Sem você, é um silêncio tal, que ouço uma nuvem, a vagar no céu, ou uma lágrima cair no chão, mas não tem nada, não.” A interpretação do cantor se destaca, por ser contida e ao mesmo tempo emocionante. 
Sou Eu, pri­mei­ra­mente gra­vada por Diogo Nogueira, é uma par­ce­ria auto­ral de Chico com Ivan Lins. A can­ção encon­tra ecos em Sem Compromisso, um samba de temá­tica seme­lhante e com­ple­men­tar. Essa segunda versão tem um brilho indiscutível, especialmente por causa da elegância dos vocais de Wilson das Neves. Nina, des­crita por Chico como ‘tipo uma valsa’, é daquelas composições que conseguem construir todo um clima próprio, meio estrangeiro e bem imaginativo. Trata-se de um amor dis­tante, como expli­ci­tam os ver­sos finais ‘Nina anseia por me conhe­cer em breve, me levar para a noite de Moscou, sem­pre que esta valsa toca, fecho os olhos, bebo alguma vodca, e vou’.

“Barafunda”, pala­vra difí­cil que sig­ni­fica con­fu­são, des­creve o estado da memó­ria do eu-lírico da can­ção, que fala de um mosaico de lem­bran­ças. O arranjo não podia ser mais samba tradicional, e a letra é cheia de referências e homenagens. Sinhá, par­ce­ria com João Bosco, encerra o breve álbum de 10 can­ções. É sem dúvida uma das melhores interpretações de toda a carreira do cantor. Além disso, é impressionante como elementos de percussão, um violão rebuscado e assobios graciosos fazem o ouvinte voltar no tempo pra ouvir a história comovente de um escravo injustiçado. E o que dizer do coro não-verbal recorrente? Sensacional.

Chico (2011), de Chico Buarque

*Com a proximidade dos shows de Chico Buarque no Recife, me pareceu oportuno revisar e ampliar a resenha crítica do seu último álbum , que escrevi no ano passado.

Numa estra­té­gia atí­pica no mer­cado bra­si­leiro, a Biscoito Fino, empresa que dis­tri­bui os dis­cos iné­di­tos de Chico Buarque, deci­diu fazer uma pré-venda do novo tra­ba­lho, inti­tu­lado Chico, libe­rando mate­rial exclu­sivo dos bas­ti­do­res das gra­va­ções, entre­vis­tas com o com­po­si­tor e banda e as aguar­da­das músi­cas novas antes do lan­ça­mento ofi­cial do trabalho nas lojas. Foi algo inusitado: algumas músicas vazavam na internet, demonstrando a expectativa criada em torno da nova leva de inéditas do mais icônico compositor e letrista brasileiro. A cada dia, uma surpresa, fosse pela diversidade de gêneros musicas visitados, ou pela onipresença de rimas ricas e longe da obviedade. As aliterações nas letras eram nada menos que geniais. 

A pri­meira faixa divul­gada, Querido Diário, gerou grande ”polê­mica” por causa dos ver­sos ale­ga­da­mente de mau gosto: ‘Hoje pen­sei em ter reli­gião, de alguma ove­lha, tal­vez, fazer sacri­fí­cio, por uma está­tua ter ado­ra­ção, amar uma mulher sem ori­fí­cio’, che­gando a ser notí­cia numa revista de grande cir­cu­la­ção naci­o­nal, que já não nutria muita sim­pa­tia por Chico desde outra polê­mica a res­peito da pre­mi­a­ção do romance de sua auto­ria, Leite Derramado, no Prêmio Jabuti desse ano. Uma bobagem, um tanto gratuita. A música em questão era uma abertura solar, de harmonias invejáveis, no arranjo baseado em violão, e com um senso de humor bem curioso.

A segunda faixa do CD, deno­mi­nada Rubato, pala­vra ita­li­ana para ‘rou­bado’, fala de um com­po­si­tor que rouba can­ções e as refaz, dedi­cando a outras musas. É uma brin­ca­deira que rende uma can­ção divertida na sua progressão. Essa pequena é uma decla­ra­ção de amor nas entre­li­nhas, que se cons­trói nas com­pa­ra­ções dis­tan­tes entre um velho e uma jovem, com arran­jos que alu­dem ao blues. Tipo um baião é quase uma música de São João, ani­mada, com coro feminino no refrão. Finaliza com ver­sos cer­tei­ros: ‘Meu cora­ção, que você sem pen­sar, ora brinca de inflar, ora esmaga, igual que nem, fole de acor­deão, tipo assim num baião, do Gonzaga’.
Se Eu Soubesse, com par­ti­ci­pa­ção de Thaís Gulin, suposta namo­rada do com­po­si­tor, ganha novos arran­jos nesse álbum. É uma faixa que esteve pri­mei­ra­mente no segundo CD de Thaís. Aqui, Chico tem voz na mai­o­ria dos ver­sos, fazendo o inverso da pri­meira ver­são do dueto. O resultado deve dividir preferências entre uma versão e outra. Sem Você 2, dita con­ti­nu­a­ção da música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tem aquela melancolia expressa com uma beleza rara : ”Sem você, é um silêncio tal, que ouço uma nuvem, a vagar no céu, ou uma lágrima cair no chão, mas não tem nada, não.” A interpretação do cantor se destaca, por ser contida e ao mesmo tempo emocionante. 
Sou Eu, pri­mei­ra­mente gra­vada por Diogo Nogueira, é uma par­ce­ria auto­ral de Chico com Ivan Lins. A can­ção encon­tra ecos em Sem Compromisso, um samba de temá­tica seme­lhante e com­ple­men­tar. Essa segunda versão tem um brilho indiscutível, especialmente por causa da elegância dos vocais de Wilson das Neves. Nina, des­crita por Chico como ‘tipo uma valsa’, é daquelas composições que conseguem construir todo um clima próprio, meio estrangeiro e bem imaginativo. Trata-se de um amor dis­tante, como expli­ci­tam os ver­sos finais ‘Nina anseia por me conhe­cer em breve, me levar para a noite de Moscou, sem­pre que esta valsa toca, fecho os olhos, bebo alguma vodca, e vou’.

“Barafunda”, pala­vra difí­cil que sig­ni­fica con­fu­são, des­creve o estado da memó­ria do eu-lírico da can­ção, que fala de um mosaico de lem­bran­ças. O arranjo não podia ser mais samba tradicional, e a letra é cheia de referências e homenagens. Sinhá, par­ce­ria com João Bosco, encerra o breve álbum de 10 can­ções. É sem dúvida uma das melhores interpretações de toda a carreira do cantor. Além disso, é impressionante como elementos de percussão, um violão rebuscado e assobios graciosos fazem o ouvinte voltar no tempo pra ouvir a história comovente de um escravo injustiçado. E o que dizer do coro não-verbal recorrente? Sensacional.

Detalhes sobre a nova turnê de Chico Buarque, que se apresenta no Recife de 19 à 22 de abril

Chico Buarque fez poucas turnês em sua carreira de mais de 50 anos.  Foram elas: Francisco (1988), Paratodos (1994), As Cidades (1999), Carioca (2007) e novamente agora com Chico, que tem como base o disco homônimo lançado pelo artista em julho de 2011.
Ausente dos palcos desde 2007, Chico Buarque estreou a nova turnê no início de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Além das dez faixas do novo CD, que dá título ao show, ele interpreta ainda mais 18 canções de diversos momentos de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje. O roteiro as amarra meticulosamente, seja por afinidades musicais ou temáticas.
A abertura do espetáculo fica por conta de duas composições diretamente relacionadas às suas incursões pela literatura. Enquanto Velho Francisco (do álbum Francisco, de  1978) serviu de inspiração para o seu livro mais recente, Leite Derramado – vencedor do Prêmio Jabuti em 2010 –, De volta ao samba (Paratodos, 1993) marcou o fim de um de seus muitos jejuns musicais, quando ficou longe dos refletores por dois anos para se dedicar ao seu primeiro romance, Estorvo, de 1991.
Músicas que não eram apresentadas por Chico havia muito tempo também integram o novo show, como Anos dourados (parceria com Tom Jobim), Desalento (com Vinicius de Moraes), Geni e o Zepelim, e ainda outras pouco conhecidas do grande público, como Ana de Amsterdam, composta para a peça Calabar – o elogio da traição (1972), Baioque, do filme Quando o carnaval chegar (1972), e A Violeira, também feita para a trilha de um longa, Para viver um grande amor (1983).
O roteiro abre espaço para o artista homenagear explicitamente seu maestro soberano com a releitura de Tereza da Praia, de Tom e Billy Blanco, na qual Chico faz um dueto com Wilson das Neves, baterista da banda que o acompanha e revelação tardia do samba como cantor. Também estão presentes músicas de discos mais recentes, caso de Injuriado, de As cidades (1998), além de uma breve releitura de um de seus maiores clássicos, Cálice, parceria com Gilberto Gil que Chico, para surpresa da plateia, entoa com os versos recriados pelo rapper paulistano Criolo:  “Pai, Afasta de mim a biqueira, pai /Afasta de mim as biate, pai / Afasta de mim a coqueine, pai / Pois na quebrada escorre sangue”.
Na parte central do show, o artista enfileira uma sequência de músicas românticas, que se inicia com Essa pequena, Tipo um baião, Se eu soubesse e Sem você 2, todas do novo álbum, e termina com as clássicas Bastidores, Todo o sentimento, O meu amor e Teresinha.
Os músicos que acompanham Chico Buarque na turnê – a sexta em 36 anos – são os mesmos dos últimos shows. O maestro e violonista Luiz Claudio Ramos, fiel parceiro há 39 anos, rege o time formado por João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Wilson das Neves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo Bernardes (flauta e sopros).
A equipe que atua nos bastidores, por sua vez, é composta por Vinícius França (produção geral), Helio Eichbauer (direção de arte e cenários), Maneco Quinderé (iluminação), Cao Albuquerque (figurinos) e Ricardo Tenente Clementino (direção técnica).
O cenário reproduz em dimensões gigantes um desenho de Oscar Niemeyer (A Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O Circo), além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico utilizado em estudos matemáticos. O palco é iluminado por projeções que interagem com a cenografia e os músicos, cujos figurinos são inspirados nas cores das telas.

Detalhes sobre a nova turnê de Chico Buarque, que se apresenta no Recife de 19 à 22 de abril

Chico Buarque fez poucas turnês em sua carreira de mais de 50 anos.  Foram elas: Francisco (1988), Paratodos (1994), As Cidades (1999), Carioca (2007) e novamente agora com Chico, que tem como base o disco homônimo lançado pelo artista em julho de 2011.
Ausente dos palcos desde 2007, Chico Buarque estreou a nova turnê no início de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Além das dez faixas do novo CD, que dá título ao show, ele interpreta ainda mais 18 canções de diversos momentos de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje. O roteiro as amarra meticulosamente, seja por afinidades musicais ou temáticas.
A abertura do espetáculo fica por conta de duas composições diretamente relacionadas às suas incursões pela literatura. Enquanto Velho Francisco (do álbum Francisco, de  1978) serviu de inspiração para o seu livro mais recente, Leite Derramado – vencedor do Prêmio Jabuti em 2010 –, De volta ao samba (Paratodos, 1993) marcou o fim de um de seus muitos jejuns musicais, quando ficou longe dos refletores por dois anos para se dedicar ao seu primeiro romance, Estorvo, de 1991.
Músicas que não eram apresentadas por Chico havia muito tempo também integram o novo show, como Anos dourados (parceria com Tom Jobim), Desalento (com Vinicius de Moraes), Geni e o Zepelim, e ainda outras pouco conhecidas do grande público, como Ana de Amsterdam, composta para a peça Calabar – o elogio da traição (1972), Baioque, do filme Quando o carnaval chegar (1972), e A Violeira, também feita para a trilha de um longa, Para viver um grande amor (1983).
O roteiro abre espaço para o artista homenagear explicitamente seu maestro soberano com a releitura de Tereza da Praia, de Tom e Billy Blanco, na qual Chico faz um dueto com Wilson das Neves, baterista da banda que o acompanha e revelação tardia do samba como cantor. Também estão presentes músicas de discos mais recentes, caso de Injuriado, de As cidades (1998), além de uma breve releitura de um de seus maiores clássicos, Cálice, parceria com Gilberto Gil que Chico, para surpresa da plateia, entoa com os versos recriados pelo rapper paulistano Criolo:  “Pai, Afasta de mim a biqueira, pai /Afasta de mim as biate, pai / Afasta de mim a coqueine, pai / Pois na quebrada escorre sangue”.
Na parte central do show, o artista enfileira uma sequência de músicas românticas, que se inicia com Essa pequena, Tipo um baião, Se eu soubesse e Sem você 2, todas do novo álbum, e termina com as clássicas Bastidores, Todo o sentimento, O meu amor e Teresinha.
Os músicos que acompanham Chico Buarque na turnê – a sexta em 36 anos – são os mesmos dos últimos shows. O maestro e violonista Luiz Claudio Ramos, fiel parceiro há 39 anos, rege o time formado por João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Wilson das Neves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo Bernardes (flauta e sopros).
A equipe que atua nos bastidores, por sua vez, é composta por Vinícius França (produção geral), Helio Eichbauer (direção de arte e cenários), Maneco Quinderé (iluminação), Cao Albuquerque (figurinos) e Ricardo Tenente Clementino (direção técnica).
O cenário reproduz em dimensões gigantes um desenho de Oscar Niemeyer (A Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O Circo), além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico utilizado em estudos matemáticos. O palco é iluminado por projeções que interagem com a cenografia e os músicos, cujos figurinos são inspirados nas cores das telas.

Agenda de espetáculos – Março

“Buenos Aires, Un Tango y un Amor”

Uma das principais companhias de tango da atualidade, a Tango-a-Tierra realiza sua quarta gira pelo Brasil, trazendo seu novo espetáculo “Buenos Aires, Un Tango y un Amor”
O espetáculo percorre com novos olhos a proposta artística e estética da dança popular mais extraordinária do mundo, o Tango. O show está dividido em dois atos. A primeira parte está situada na Idade de Ouro do Tango, em Buenos Aires, um tempo em que o Tango era a expressão predominante da cidade, da música, do cinema, da poesia e de todas as manifestações artísticas e culturais. Este mundo do tango é o caminho ou a ponte para o encontro entre o homem e a mulher…São histórias de homens e mulheres em busca do amor, em suas casas se preparam para a noite, para as ruas, onde se juntam, para a “milonga”, onde se unem para o baile e, finalmente, ao amanhecer, quando se separam e seguem as vidas.
A segunda parte é a descrição da evolução da dança, do baile social desenvolvido a uma disciplina coreográfica e artística em conjunto também com a evolução da música. Paixão e glamour, mas também elegância e todas as emoções humanas são expressas através do tango, tristeza e melancolia, mas também humor e amor… e fantásticas coreografias apresentadas com uma extraordinária música ao vivo.
Tango-a-Tierra se apresenta como uma nova expressão do gênero, uma proposta coreográfica e musical renovada, mas também clássica, é o Tango que se renova, se reinventa.

Dia 16 de março (sexta), às 21h30 (abertura dos portões às 20h45)
Teatro da UFPE – Campus Universitário
Ingressos: Plateia – R$ 120 (inteira) e R$60 (meia), Balcão – R$90 (inteira) e R$45 (meia) à venda na Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna, na bilheteria do teatro e pelo site http://www.ingressorapido.com.br

Circo Fokus Bokus

O premiado espetáculo internacional do Teatro Negro da Bulgária – Circo Fokus Bokus – estará no Brasil pela segunda vez, depois de encantar plateias de 15 países.O princípio do teatro negro consiste num truque de ótica, que tira partido de uma imperfeição do olho humano, incapaz de distinguir com clareza as imagens de objetos escuros sobre um fundo negro. Usado na China para entreter os imperadores, este princípio foi adotado no século XVIII pelos japoneses nos teatros de marionetes. É um tipo de linguagem visual e cênica quequebra as barreiras da língua e transforma esta arte de representar numa forma de comunicação encantadora e universal. Em Circo Fokus Bokus a técnica do teatro negro, aliada à magia das marionetes gigantes, clowns e efeitos especiais, produz um espetáculo de grande valor artístico.
Dia 17 de março (sexta), às 18h00 (abertura dos portões às 17h15)
Teatro da UFPE – Campus Universitário
Ingressos: Plateia – R$ 80 (inteira) e R$40 (meia), Balcão – R$60 (inteira) e R$30 (meia), à venda na Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna, na bilheteria do teatro e pelo site http://www.ingressorapido.com.br
Stand-Up Comedy – Propaganda Enganosa
O comediante Murilo Gun finalmente faz sua estreia em casa. Sucesso em mais de 30 cidades como Rio de Janeiro, Goiânia, Blumenau e Curitiba, o stand up comedy “Propaganda enganosa” estará no palco do Teatro da UFPE, dia 18 de março, a partir das 20h.
O público pernambucano se acostumou a ver Gun abrindo os principais shows de stand up no Recife. Mostrou 15 minutos de seu repertório antes de Marcelo Adnet, Danilo Gentilli, Rafinha Bastos, Fábio Porchat, Rafael Cortez subir ao palco. Agora, o artista considerado um dos dez melhores comediantes do País em 2010, segundo publicação do UOL, apresenta seu solo completo na capital.
Acompanhado de banquinho e microfone, Gun faz de cada espetáculo um show único. O roteiro pode ser alterado minutos antes de entrar no palco. “O critério é bem pessoal: eu falo o que eu estou afim de falar. Tem texto que a gente perde o tesão por ter falado demais, ou porque o assunto ficou chato. Tem uns bem factuais, criados em cima da hora da apresentação”, diz.
Honrando os parceiros conterrâneos, Murilo Gun convidou humoristas pernambucanos para darem uma palhinha no seu palco. Hugo Esteves, Gustavo Pardal e Bruno Romano estão entre os que farão do show uma noite de celebração da comédia pernambucana.
Dia 18 de março (domingo), às 20h00 (abertura dos portões às 19h15)
Teatro da UFPE – Campus Universitário
Ingressos: Plateia e Balcão –  R$ 50 (inteira) e R$25 (meia), à venda na Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna, na bilheteria do teatro e pelo site http://www.ingressorapido.com.br

Agenda de Teatro – Março

Auto da Compadecida 
Teatro de Santa Isabel
10 20h e 11 19h
R$20 e R$10 (meia)
Escrita por Ariano Suassuna, a peça celebra 20 anos em cartaz.
Nessa montagem da Dramart Produções a farsa apresenta um Palhaço (representando o próprio autor) fazendo as ligações entre as confusões armadas pelo amarelinho espertalhão João Grilo: o grande “herói sem nenhum caráter “, que, ao lado do seu inseparável amigo Chicó, tira proveito de todos na cidade de Taperoá, enterrando cachorro em latim e vendendo gato que ‘descome’ dinheiro. A encenação valoriza o trabalho de interpretação dos atores e presta homenagens e referências aos circos mambembes, hoje quase extintos. No elenco, Socorro Rapôso, Sóstenes Vidal, Williams Sant’Anna, Luiz César, Cleusson Vieira, Maria Oliveira, Luiz de Lima Navarro, Max Almeida, Leidson Ferraz, Buarque de Aquino, Célio Pontes, Márcio Moraes, Hélio Rodrigues, Didha Pereira, Nazaré Lemos e a participação da Banda Querubins de Metal, executando toda a trilha sonora ao vivo.
Hécuba 
Teatro de Santa Isabel
16, 17 21h e 18 20h
R$60 (plateia e frisas – inteira), R$30 (plateia e frisas – meia), R$50 (camarote – inteira) e R$25 (camarote – meia)
Dirigida por Gabriel Villela, essa tem sido uma das montagens mais elogiadas do momento. O texto que aborda a tragédia grega de Eurípides traz no papel central a atriz Walderez de Barros, retratando sentimentos como dor e vingança. A peça conta com arranjos vocais (ao vivo) do músico mineiro Ernani Maleta. No elenco: Walderez de Barros (Hécuba), Fernando Neves (Polimestor), Flávio Tolezani (Odisseu), Luísa Renaux (Troiana), Marcello Boffat (Corifeu), Rogério Romera (Taltíbio), Nábia Vilela (Polixena), Luiz Araújo (Polidoro) e Leo Diniz (Agamêmnon)
Velha é a mãe 
Teatro de Santa Isabel
23, 24 21h e 25 20h
Escrita por Fábio Porchat, a comédia aborda a história de uma “velha” que se recusa a aceitar e a viver a sua idade. No elenco Louise Cardoso e Ana Baird. Direção de João Fonseca
Pássaros dos sonhos 
Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
31 10h30
R$10 e R$5 (estudantes, comerciários e dependentes)
A peça conta a história dos Pássaros dos Sonhos e como ele existe na vida dos outros, trazendo histórias e bons sonhos. Na trama, ele surge na vida de Nina, uma menina que não quer mais dormir por estar com medo de pesadelos. Mesmo com Voinha Violeta tentando acalmá-la, o coração de Nina continua apertadinho, sem querer sonhar. Realização: Coletivo Domínio Público (Recife/PE)

Agenda de shows – Março


A banda australiana Air Supply volta ao Recife no dia 16 de março (sexta), a partir das 21h no Chevrolet Hall, para mais um show-revival dos anos 80 e 90. O cantor e compositor brasileiro Alex Cohen faz a abertura da noite.


Informações sobre ingressos:
A partir de R$ 40 (pista) e R$ 900 (camarote para dez pessoas). Mesa para quatro pessoas custa R$ 600.
Vendas: na bilheteria do Chevrolet Hall, e Lojas Renner dos shoppings Recife e Guararapes e da Rua Imperatriz, na Boa Vista
Venda a grupos: (81) 3427.7506
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; de 14 a 18 anos: permitida entrada acompanhado dos pais ou responsáveis.
Mais informações: (81) 3427.7500 ou www.chevrolethall.com 



***

Lenine estreia a aguardada turnê do seu disco conceitual Chão, no Parque Dona Lindu, nos dias 16 e 17 de março.
Ingressos por R$50 (inteira) e R$25 (meia), à venda nas lojas VR Menswear (Shopping Recife e Plaza). No teatro, apenas nos dias dos shows, que começam às 21h.

***

O Teatro Mágico faz show dia 23 de março (sexta), às 21h, no Teatro da UFPE. Trata-se da turnê do CD A Sociedade do Espetáculo, com nova roupagem, novos figurinos e números circenses. 



Ingressos  – 2° Lote
Plateia/Balcão: Inteira – R$ 70, Meia – R$35
Promocional: (com 1 quilo de alimento.) R$ 40
Pontos de vendas: Bilheteria do Teatro e Lojas Chilli Beans dos Shoppings Recife e Tacaruna.


***


Maria Gadú apresenta a turnê do seu segundo disco de estúdio, Mais Uma Página, no Teatro da UFPE, dia 31/03 (sábado), às 21h. A julgar pela recepção do público quando veio no fim de 2011 para um show com Caetano Veloso, e foi a verdadeira estrela da noite, com tietagem surpreendente e coro forte, esse novo show deve ser um espetáculo à parte, pra ficar marcado na história recente da cidade.


Ingressos já à venda:
Setor Plateia R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) / Setor Balcão: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), à venda bilheteria do Teatro da UFPE, Esposende Shopping Recife, Esposende Shopping Tacaruna ou através do site http://www.ingressorapido.com.br
Mais informações: http://www.innovocomunicacao.com.br/mariagadu/

Venda on-line dos ingressos dos shows de Chico Buarque em Recife começa quarta (7)

Acabou a espera. Pelo menos a primeira parte. A partir das 9h de quarta-feira (07/03), os fãs de Chico Buarque poderão comprar ingressos para a passagem da turnê ‘Chico’ pela cidade, no http://www.bilheteriavirtual.com.br/ Não haverá pré-venda!

O valor do ingresso da plateia ficou por R$350, e do balcão, R$280. O site só venderá ingresso inteira,  à vista nos cartões Visa, Master e American Express, com limite de venda de 5 por pessoa. Os estudantes e maiores de 60 anos terão que encarar as filas lendárias na bilheteria do Teatro Guararapes, para comprar a meia de R$ 175 da plateia ou a de R$140 do balcão. Lembrando que a bilheteria só aceita dinheiro, e as vendas começam simultaneamente às do site. Cada pessoa só pode comprar a própria meia-entrada, devendo levar o documento comprobatório respectivo para o momento da compra.

É notável a ”inflação” em relação ao valor dos tickets da turnê Carioca, que passou por Recife em 2006. Naquele ano, os recifenses pagaram entre R$80 e R$ 160 para ver o show do cantor. O valor dos ingressos se justifica pelo fato da turnê não contar com incentivos financeiros do governo, além de custos de transporte e é claro, a demanda do público.

O repertório da nova turnê tem 30 músicas e aproximadamente 1h30 de duração. Inclui a íntegra do último CD, ‘Chico’, além de pérolas de sua carreira e grandes sucessos. 

“O Velho Francisco” 
“De Volta ao samba” 
“Desalento” 
“Injuriado”
“Querido Diário” 
“Rubato”
“Choro Bandido” 
“Essa Pequena” 
“Tipo um Baião” 
“Se eu Soubesse” 
“Sem você 2” 
“Bastidores” 
“Todo o Sentimento” 
“O meu Amor” 
“Teresinha” 
“Ana de Amsterdam” 
“Anos Dourados” 
“Sob Medida” 
“Nina” 
“Valsa Brasileira” 
“Geni e o Zepelim” 
“Sou Eu” 
“Tereza da Praia” 
“A Violeira” 
“Baioque (com citação de “My mammy”)” 
“Cálice (com letra de Criolo)” 
“Sinhá”


Bis

“Barafunda” 
“Futuros Amantes”
“Na Carreira”



Venda on-line dos ingressos dos shows de Chico Buarque em Recife começa quarta (7)

Acabou a espera. Pelo menos a primeira parte. A partir das 9h de quarta-feira (07/03), os fãs de Chico Buarque poderão comprar ingressos para a passagem da turnê ‘Chico’ pela cidade, no http://www.bilheteriavirtual.com.br/ Não haverá pré-venda!

O valor do ingresso da plateia ficou por R$350, e do balcão, R$280. O site só venderá ingresso inteira,  à vista nos cartões Visa, Master e American Express, com limite de venda de 5 por pessoa. Os estudantes e maiores de 60 anos terão que encarar as filas lendárias na bilheteria do Teatro Guararapes, para comprar a meia de R$ 175 da plateia ou a de R$140 do balcão. Lembrando que a bilheteria só aceita dinheiro, e as vendas começam simultaneamente às do site. Cada pessoa só pode comprar a própria meia-entrada, devendo levar o documento comprobatório respectivo para o momento da compra.

É notável a ”inflação” em relação ao valor dos tickets da turnê Carioca, que passou por Recife em 2006. Naquele ano, os recifenses pagaram entre R$80 e R$ 160 para ver o show do cantor.

O repertório da nova turnê tem 30 músicas e aproximadamente 1h30 de duração. Inclui a íntegra do último CD, ‘Chico’, além de pérolas de sua carreira e grandes sucessos. 

“O Velho Francisco” 
“De Volta ao samba” 
“Desalento” 
“Injuriado”
“Querido Diário” 
“Rubato”
“Choro Bandido” 
“Essa Pequena” 
“Tipo um Baião” 
“Se eu Soubesse” 
“Sem você 2” 
“Bastidores” 
“Todo o Sentimento” 
“O meu Amor” 
“Teresinha” 
“Ana de Amsterdam” 
“Anos Dourados” 
“Sob Medida” 
“Nina” 
“Valsa Brasileira” 
“Geni e o Zepelim” 
“Sou Eu” 
“Tereza da Praia” 
“A Violeira” 
“Baioque (com citação de “My mammy”)” 
“Cálice (com letra de Criolo)” 
“Sinhá”


Bis

“Barafunda” 
“Futuros Amantes”
“Na Carreira”